quarta-feira, 20 de outubro de 2010





Ara chloropterus: Arara vermelha.
  
Amazônia brasileira e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná. Encontrada também do Panamá ao Paraguai e Argentina.


Habitat: Florestas altas, de galeria e campos com árvores isoladas.
Alimentação: Frutos, sementes, folhas, insetos e pequenos vertebrados.
Reprodução: Geralmente de novembro a março. Neste período costumam ficar agressivas, sobretudo em cativeiro, com seus tratadores. O acasalamento é lateral, diferentemente da maior parte dos psitacídeos, que é feita com o macho sobre a fêmea. Colocam de 2 a 4 ovos e o tempo de incubação é de 28 dias.
Conservação: Ameaçada de extinção.
A Arara-vermelha-grande mede de 73 a 95 cm de comprimento, e pesa até 1,5 kg. Ela se chama vermelha, mas é colorida. Tudo bem que a cor que lhe dá o nome é predominante, mas ainda tem as asas azuis com uma faixa verde. Por causa deste detalhe, inclusive, é também conhecida como arara-verde.

Monogâmica, quando forma um casal, esta união é para sempre. Uma característica da família dos Psittacídeos. Quando têm filhotes, macho e fêmea cuidam de aumentar os buracos que fazem em troncos ocos de palmeiras ou em paredões rochosos, como forma de protegê-los dos predadores naturais - leia-se tucanos, macacos e cobras.


Mas hoje, a própria devastação das florestas e a retirada de indivíduos de seu habitat (para tráfico e comércio ilegal), também se configura uma ameaça à sua sobrevivência. Tanto que a arara-vermelha-grande já está desaparecida de partes extensas de sua área de distribuição.


Um hábito curioso desta ave é o fato de ela se alimentar de terra e barro (normalmente ricos em minerais). A explicação mais recorrente é que elas fazem isso para neutralizar as toxinas que ingerem quando consomem frutas verdes.  A arara-vermelha grande pode viver 60 anos.

 

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